sábado, 17 de fevereiro de 2018

Horário de Verão será encerrado à meia-noite de hoje


Jornal Cruzeiro do Sul
Para Reinaldo da Rosa, que acorda diariamente às 5h30, a mudança não afeta a rotina - EMIDIO MARQUES



A redução no consumo de energia elétrica na área de concessão da CPFL Piratininga durante os 126 dias de vigor do horário de verão, que termina neste domingo, alcançou 9.759 MWh. De acordo com o balanço divulgado na quinta-feira pela concessionária que abrange 27 municípios do interior e litoral de São Paulo, a economia representa a energia consumida durante um dia em Sorocaba, ou por oito dias em Votorantim e 15 dias em São Roque. Com o término do horário de verão à meia-noite de hoje, os relógios devem ser atrasados em uma hora. 

O horário especial não afeta os Estados da região Norte e Nordeste do País. Dessa forma, quem deve atrasar o ponteiros em uma hora é a população dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, e Espírito Santo, além de São Paulo. O Distrital Federal também está inserido na medida de redução de energia elétrica. 

Segundo a A CPFL Piratininga, distribuidora da CPFL Energia que atende 1,5 milhão de clientes em sua área de concessão, a redução de consumo em 9.759 MWh representa volume suficiente para atender por 20 dias o município de Ibiúna, por exemplo, ou por até 168 dias o município de Alumínio. A economia de energia poderia também abastecer, na Baixada Santista, a cidade de Santos por dois dias, assim como Cubatão, ou seis dias em São Vicente, ou ainda, cinco em Praia Grande ou até 27 de dias no Guarujá. 

De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é um fator capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18h às 21h. 

Ainda segundo o executivo, o deslocamento do horário oficial em uma hora, contribui para diluir, por um período maior, os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que o sistema é mais demandado. Isso porque, conforme explica, "normalmente as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais. No período do horário de verão, com o adiantamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19h, quando o consumo industrial já está reduzindo", explica Guth. 

Indiferente


Fernando não vê mudança -  EMIDIO MARQUESFernando não vê mudança - EMIDIO MARQUES


Embora o horário de verão gere, normalmente, opiniões contraditórias sobre sua vigência e término, três pessoas ouvidas ontem pela reportagem disseram que a medida, que visa reduzir o consumo de energia elétrica entre 18h e 21h, não afetam seus dia a dia. 

Para o pintor Reinaldo Antonio da Rosa, sua rotina não se altera por conta do horário de verão, e por isso, segundo ele, não há preferência pela sua vigência ou término. Acostumado a acordar às 5h30 para trabalhar, ele disse que "ter o relógio adiantado ou atrasado em uma hora não muda praticamente nada." Os estudantes universitários Cláudia Herrera e Fernando Bernardo Garcia, também afirmam que o horário normal e o de verão são "quase a mesma coisa".

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