Mulher é atropelada e decapitada sobre a calçada no Central Parque

Jornal Cruzeiro do Sul

A dona de casa Evandra Lúcia Copelli Lopes, de 47 anos de idade, foi decapitada sábado à noite, após ser atropelada sobre a calçada, no bairro Central Parque. O motorista, de 51 anos de idade, fugiu e foi preso horas depois em sua casa em Votorantim, e teria admitido o atropelamento. Alcoolizado, segundo policiais que atenderam a ocorrência, ele responderá por embriaguez ao volante, além de homicídio culposo em direção de veículo. Ele teve fiança arbitrada em R$ 15 mil e até ontem não havia efetuado o pagamento, devendo até o fim do dia ser encaminhado para a Unidade de Transição de São Roque, para então hoje dar entrada no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba.

De acordo com as informações policiais, o atropelamento teria ocorrido em torno das 21h, quando o acusado, que trafegava com seu Ford Escort pela rua José Tótora pelo sentido centro-bairro, teria perdido o controle ao entrar na rua José Carlos Paschoal, colhendo a vítima que trafegava na calçada, no lado direito da via. Conforme consta na ocorrência de "homicídio culposo na direção de veículo" registrado no Plantão Norte, ainda com autoria desconhecida, na tentativa de se evadir, o motorista teria efetuado várias manobras, passando diversas vezes por cima da vítima.

As buscas pelo acusado se iniciaram por meio de pesquisa das placas do carro, tendo em vista que o parachoque ficou caído no local, e já no início da madrugada de ontem, a Polícia Militar de Sorocaba foi acionada por um morador do Central Parque relatando que o acusado havia deixado o veículo em sua residência, sem no entanto contar sobre o que havia ocorrido. Esse morador passou o endereço do atropelante, que foi detido em sua casa, no bairro Vila Nova Votorantim, no município vizinho. Lá, conforme consta na ocorrência de número 102/17 registrada na Delegacia Central, complementar à de Sorocaba, ele teria admitido o atropelamento e que teria bebido "algumas cervejas", mas que não se recordava de como aconteceu o acidente. Ele foi submetido ao teste do etilômetro, resultando em 0,52 mg/l. Mas já na unidade policial, o atropelante teria dito que só falaria em juízo. O delegado plantonista de Votorantim, José Antônio Proença Martins de Mello, o autuou por embriguez ao volante e arbitrou fiança de R$ 15 mil, que até o fechamento desta edição não havia sido paga.